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deambulou entre sete ou oito qualidades de chá, duvidou de três e optou por um chá preto do ceilão, com um tempo de vinte e quatro horas de secagem prévia e que planeava servir gelado, num bule de porcelana. com o coffret numa das mãos encostou-se ao balcão e sussurrou um inaudível - olá, boa tarde, como está? apesar de ser um cliente habitual de dois anos, nunca havia pronunciado mais que aquela fórmula de cortesia. não esperando que o informassem do preço, apressou-se a escrevinhar um cheque que prontamente colocou em cima do balcão. cogitava no gesto tantas vezes repetido em lojas agora distantes na penumbra do tempo, quando se viu subitamente interrompido. - desculpe, mas o senhor enganou-se. pensou de imediato que o chá teria aumentado de preço. a voz voltou a fazer-se ouvir. - deve haver aqui um engano, o senhor escreveu referente a favores sexuais no verso do cheque. soergueu a cabeça, desviou o olhos do decote e pensou; não sei onde poderá estar o engano.
2 comentários:
:)))))))
Melhor ( ou mais erótico) que um chá no deserto é um chá com imaginação. :)
ahahah
tu não olhes assim para mim, foi só uma brincadeira.
beijo.
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